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Praia do Pinho afundada no desrespeito: sexo na trilha e sujeira espalhada viram rotina

  • Wesley Perez
  • 1 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de jun.

Atos sexuais em plena luz do dia, camisinhas espalhadas e falta de fiscalização transformam a primeira praia naturista do Brasil num cenário de desrespeito.


A situação na Praia do Pinho, em Balneário Camboriú, está completamente fora de controle. O que um dia foi referência de naturismo sério e respeitoso virou palco de sexo explícito em plena luz do dia, tanto nas trilhas quanto na areia da praia. O problema não é mais pontual: é frequente, repetitivo e descarado.


Quem frequenta o local relata cenas absurdas acontecendo ao ar livre, diante de outros visitantes e até de famílias. O cenário de nudez, que no naturismo representa liberdade com responsabilidade, vem sendo usado como desculpa pra transformar a praia em ponto de encontro sexual. A trilha de acesso, que deveria ser um caminho tranquilo no meio da natureza, virou literalmente um motel a céu aberto. É comum encontrar preservativos usados, lenços, embalagens de produtos íntimos e um rastro de lixo que envergonha qualquer pessoa minimamente consciente.


O pior é o silêncio das autoridades. Nenhuma ação firme, nenhuma fiscalização real, nenhum controle. Enquanto isso, a imagem da praia vai sendo destruída. Não dá mais pra aceitar que um espaço historicamente ligado ao respeito pelo corpo e pela natureza esteja sendo invadido por gente que vai ali só pra fazer sexo ao ar livre. Isso não é naturismo. É abuso, é desrespeito, é crime.


Os naturistas de verdade estão cansados de se afastar enquanto os desrespeitosos tomam conta. Frequentadores relatam constrangimento e revolta ao ver o que acontece praticamente todos os dias. A Praia do Pinho está sendo tomada por um comportamento que não tem nada a ver com liberdade: tem a ver com falta de caráter, de bom senso e de respeito.


É hora das autoridades agirem de verdade. Mais do que proteger uma praia, é preciso proteger a ideia de naturismo sério que foi construída ali ao longo de décadas. Se nada for feito, o Pinho corre o risco de ser lembrado não pela sua história, mas pelo abuso constante que tomou conta do lugar.

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